sábado, 10 de fevereiro de 2024

Pedra do lendario Beuense " Nzau Ngangu"














Segundo esses mais velhos e outros nascidos nas aldeias primitivas "mabasi" às marcas sobre às pedras que erroneamente se atribuia ao grande guerreiro Mbianda Ngunga que combateu os colonos na epoca da primeira guerra mundial 1914, pertencem ao Lendario beuense "Nzau Ngangu". Para os mais velhos de acordo o que lhes foi contado pelos seus antepassados, Nzau Nganga que deixou essas marcas era profeta,andava acompanhado de sua mulher e seu cão de caça. Não lhes foi revelado mais nada, porque na epoca os assuntos sensiveis não eram revelados como hoje.

As pedras encontram-se localizadas na comuna de Beu,uma na margem direita de rio Sassa, a 4km da aldeia Kimadisu e Luai e outra nas matas do rio Beu.

Sobre essa a pedra da encontram marcadas:


Makuku matatu matungamena nsi eto Mbeu "Sobre tres pedras está sustentada Beu"

1. Pata de pé esquerdo do Lendario Nzau Nganga;
2. Pata de pé direiro de cão do Lendario; (cão
3. Base de mochila dorsal "ngiendu" da mulher do Lendario, para o transporte de produtos agricolas.

1. A pata de pé humano representa o homem caçador beuense;
2. A pata de pe de cão representa o amigo do homem na caça;
3. A marca da mochila dorsal"ngiendu" representa o porta produtos agricolas, que às mulheres levam ao campo.






Eram duas pedras com as mesmas marcas atribuidas ao Lendario Nzau Nganga. Outra localizada nas matas de rio Beu, quebrou-se devido ao intenso calor submetido quando um campones da aldeia Kivelo queimou às arvores derrubadas de sua roça, preparada para o cultivo de produtos agricolas, em consequencia disso o campones ficou misteriosamente com falta de cabelos. A hora que o procurei para o entrevistar encontrava-se dormindo incomodado. Talvez nos proximos meses o entrevistarei para que nos esclareça como tudo aconteceu. Na pedra que se quebrou às marcas eram mais visiveis.

Mwana Ngangu

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

VÁRIAS COMUNAS PODEM PASSAR A MUNICÍPIOS

RETROSPECTIVA:
Domingos Mucuta | Lubango

3 de Março, 2013 

Fotografia: Belisário dos Santos

Muitas comunas podem ascender a municípios à luz da nova divisão política e administrativa em curso no país, anunciou, na Humpata, o director nacional da Administração Local do Estado.

Muitas comunas podem ascender a municípios à luz da nova divisão política e administrativa em curso no país, anunciou, na Humpata, o director nacional da Administração Local do Estado.
Belisário dos Santos, que falava à margem do conselho de representantes da Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA), disse que os técnicos do Ministério da Administração do Território estudam as características de 76 comunas propostas para municípios. Entre os critérios que podem pesar na decisão contam-se a distância em relação às capitais de província e sedes municipais, nível de desenvolvimento, número de habitantes e potencial econômico.
O objectivo da passagem de comunas a municípios, esclareceu, é descentralizar recursos financeiros que permitam às administrações resolver autonomamente vários problemas e dinamizar o processo das autarquias. Belisário dos Santos mencionou como exemplo das vantagens de promover certas comunas a municípios o caso de Dirico, que está a cerca de 800 quilômetros de Menongue, “muito distante do centro do poder de decisão política e econômica”.
in: http://jornaldeangola.sapo.ao/politica/varias_comunas_podem_passar_a_municipios


POSTO BÉU, BÉU CENTRAL OU MESMO BÉU COMERCIAL, SÃO OS NOMES PELOS QUAIS ERA CONHECIDA A ACTUAL COMUNA DO BÉU NO MUNICÍPIO DE MAQUELA DO ZOMBO 






RESUMO HISTÓRICO

Béu nome da comuna e do rio
Mantufu é o nome do ancião que convidou o primeiro europeu que aí chegou. Inicialmente, era conhecido como "Mbongi Mantufu", na década 40 a administração colonial num decreto, proibia a atribuição de nomes de autoctones a localidades na Província de Angola. Daí por diante, fixou-se o nome do rio Béu, (MBEWU), como nome da aldeia (Mbewu vata), e do Posto administrativo.
Até hoje, ainda se ouve o nome de Posto Béu.

Béu, inicialmente posto militar, que se localizava junto da arvore centenária "M'BIDI", mais tarde foi transferido para o actual local. Pela Portaria nº.832 de 1 de Agosto de 1911, foi elevado para Posto Administrativo do Concelho do Zombo.

"TIMA, N'ZIBULA NZILA" OU ABERTURA DAS ESTRADAS

A partir do ano de 1932, as autoridades administrativas obrigaram os autóctones a abandonar às suas habitações no interior das matas e se transferirem para actuais localidades. Inicialmente, a partir de suas habitações, começavam a abertura das duas vias: Béu-Cuilo Futa e Béu-Maquela do Zombo. Anos depois, quando as autoridades transferiram o Posto de Sacandica ao concelho do Zombo é que foi aberta a via que liga Béu a Sacandica.  Ao transferirem-se as actuais localidades mantiveram os nomes de suas aldeias primitivas. Os que mostravam resistência para sua transferência eram presos, como foi o conhecido caso do soba Bernardo Kubioka da aldeia de Mvwenga.

KINGUNDU E KIMBALA

Ainda na época de transferências das aldeias primitivas para actuais localidades, os anciãos que construíram as aldeias Kingundu e Kimbala, encontraram vestigos deixados por um outro povo que teria passado lá primeiro, segundo os mais anciãos, eram os AYAKA, ayaka mpunza yo mbele, quando foram escorraçados de Mbanza Mbata. in entrevista video (Samuel Kololo).

PRIMEIRAS IGREJAS NO BÉU

PROTESTANTISMO E CATOLICISMO

No ano de 1935 uma comitiva de anciãos das nossas aldeias do Béu, partiu a Kibokolo, pedir aos missionários protestantes da BMS para instalassem também igrejas no Béu. Foi portanto nessa época que a missão decide construção uma igreja na aldeia Kimbele. Anos depois, o missionário Grenefell, deslocara-se ao Béu e escolheu KIKUKAMA, entre as aldeias Kilanga e Kimadisu, o local onde ficaria instalada uma filial da BMS como a missão BMS do Bembe. Essa decisão foi tomada, porque havia sempre mortes dos que se dirigiam a Kibokolo, ao atravessarem o rio Nzadi. Segundo anciãos do Béu, anciãos próximos da missão Baptista em Kibokolo, eram contra a instalação de mais uma missão no Béu. NKI TWAVANGA? in entrevista video com o ancião Coxe Filipe. O último pastor da Igreja Baptista no Béu foi JOÃO MAYELE.

Os anciãos de Béu, lamentaram bastante quando leram  a história da Igreja Baptista em Angola, escrita por F.James Genfell (1998), sem mencionar as dezenas de pessoas que morreram no rio Nzadi, para ir a Kibokolo assistir os actos religiosos da BMS. É com esse espirito de informadores próximos da BMS, que se evitou a instalação de uma filial da BMS no Béu, que estaria instalada no KIKUKAMA. Hoje talvez, não se teria o elevado numero de analfabetos.


CATOLICISMO NO BÉU

Dez anos depois, da instalação da igreja Protestante Baptista, no ano de 1945, foi implantada no Béu a missão Católica, na aldeia Luayi. in entrevista com ancião Bernardo Kubioka da aldeia Mvwenga (1985).

GUERRA DE 1961

Quando eclodiu a guerra de 1961 as populações de Béu também fugiram nas matas e para o Congo.
Por volta das 15 horas, começava passar na nossa aldeia Kimbele, muita gente carregando embrulhos, sacos etc., a cabeça, uns eram provenientes: Damba, Cuilo Futa etc. Na aldeia de Mpombo, por volta das 17 horas, fugimos, seguimos pela mata até Mbewu Vata, quando atingimos a aldeia Kivelo, fomos prevenidos de não continuar porque os brancos estavam reconstruindo a ponte sobre o rio Nzadi. A intenção da população fugitiva era atingir Béu Fiscal. Depois dessa advertência nas matas de Kivelo, os mais velhos cavaram um buraco onde se enterraram as panelas, pratos e outros objectos para diminuir-se o peso. Retornamos, passamos nas imediações do Posto Béu, Kixingani até Kimvwanda ba, por fim Kindopolo (RDC), onde permanecemos até aos fins de 1962, retornamos a Angola, mas permanecendo nas aldeias primitivas "Mabaxi", depois para nossas aldeias.


TOCOÍSMO NO BÉU 1963

Apos resposta de Simão Toco, fundador do Tocoísmo, no dia 21 de Fevereiro de 1963, os anciãos desintegrados da igreja protestante aderiram a nova religião, o tocoísmo. E, em Julho do mesmo ano as autoridades administrativas decidiram destruir o movimento na região, como resultado dessa tentativa foram presos dez anciãos principais e mortos cinco, também foram presas algumas meninas coristas e entregues como mulheres aos militares do aquartelamento da companhia do Batalhão que esteve na época no Béu. "Eu vi o sangue, porque o homem que eu vivia com ele veio com calças borradas de sangue, e eu não podia perguntar o que fizeram com os anciãos",
 Até hoje, desconhece-se o local onde foram mortos e deitados
in entrevistas video.

Na época ouvia-se falar também de kimbanguismo.

"NGWANZI" ERA UM ANIMAL SEMELHANTE A UM LEOPARDO

Na década, surgiu na região do Béu o Ngwanzi, um animal feroz que matava os camponeses que iam as lavras sozinhos. Também por vezes atacava em grupo de três de pessoas. Aldeias inteiras estavam em panico, e ficavam desertas. Muitas famílias fugiam, abandonavam suas aldeias por causa do Ngwanzi. Segundo os relatos em video, era um animal com aparência de leopardo "matona, matona, nze ngo" tinha pintas no corpo como leopardo.
O panico criado na região obrigava os camponeses a andarem em grupos, quando fossem às lavras, as mulheres já não podiam ir às lavras sozinhas, eram acompanhadas pelos esposos. Quando atacava matava logo, extraindo os órgãos todos em frações de minutos.
Ngwanzi era um animal grande com aparência de leopardo e não um fantasma como muitos cépticos afirmavam, é confirmada nos relatos videos em arquivo, pelos anciãos de Béu e do Cuilo Futa que o viram morto e que conheceram mulheres e homens mortos pelo animal. Não tardou, os feiticeiros da região, começavam a aproveitarem-se utilizando a mesma táctica do Ngwanzi.

BÉU-FISCAL
Posto Policial-Fiscal do Concelho do Zombo criado por Portaria nº.8524 Publicada no B.O 12/1954.

Solo: o solo dá para qualquer tipo de producto, razão pela qual na década 70, era já denominado de Béu Comercial, quando autoridades administrativas da época propunham que fosse elevada ao concelho.

A Comuna do Béu tem três vias principais que ligam as comunas de Sacandica, Cuilo Futa e a sede Municipal.

Distancias para a Vila de Béu:
Béu-Makela 75 km,
Béu- Cuilo Futa 64 Km,
Béu-Sacandica 82 km

262 sobados ou seja aldeias

Regedorias:

1. Mpombo
2. Béu
3. Nsamba
4. Baka
5. Benga
6. Tau
7. Luakala

Quatro áreas fundiárias, estão já identificadas na comuna de Béu.
Um Centro Médico -
Uma Escola de II Ciclo

Rios e riachos: 20 Rios e riachos ligam a Comuna do Béu com a sede Municipal Maquela do Zombo

ÁREAS TERRITORIAIS DAS COMUNAS DO MUNICÍPIO DE MAQUELA DO ZOMBO
Concelho do Zombo: 9.580 km2 (1972), Elementos de Informação do Distrito do Uige


[GEPEUíge2010], Área Territorial:

1. A comuna de Béu  tem           3012 km2;
2. A comuna de Cuilo Futa tem  1450 km2
3. A comuna de Maquela tem     1478 km2
4. A comuna de Quibocolo tem  2800 km2
5. A comuna de Sacandica tem   3504 km2

Se os dados em arquivo do governo Provincial e Municipal do Zombo, estivessem certos, o município teria uma área territorial de 12.244 km2. Matemáticos ou seja homens entendidos em cálculos matemáticos sugerem que a Administração Municipal deve fazer uma revisão muito séria para encontrar o erro. Dados falsos podem ser introduzidos quando subjectivamente queremos que a nossa região seja elevada, já que, muitas comunas podem ascender a municípios à luz da nova divisão política e administrativa em curso no país (...)

Rumores sobre a municipalização da Comuna de Béu, começaram a vazar da Administração Provincial do Uíge, Municipal de Maquela e da Comunal, desde o ano de 2010. Após a intervenção de Sua Exa. Senhor Paulo Pombolo, Governador da Província do Uíge, no acto central do DIA DA PAZ, que decorreu na Comuna do Béu em 2012, depois do encontro com autoridades tradicionais, na sede comunal do Partido, anunciou a construção de uma nova administração, escola, um internato, e um centro médico e exigiu da empresa SOLUM a conclusão das obras de reabilitação das estradas principais. Autoridades dos sobados do Béu e os populares, mostravam-se tristes, por não terem ouvido pronunciar-se sobre a municipalização de Béu.
Hoje, muitos esforçam-se para evitar que a comuna ascenda a município, esta pode ser a razão dos dados numéricos falsos fornecidos a Administração.

A concretizar-se ao contrário, parte de aldeias de Béu será transferida para a comuna que for elevada, isso porque a comuna encontra-se no centro ou seja, entre as comunas de Cuilo Futa e a de Sacandica. Avo katuzaya lamba ko, mavata ma nkaka ka mayikilwa diaka ma MBEWU ko. Izau nyindu zina vo.

Município de Maquela do Zombo e suas comunas

COMPARAÇÃO

A Comuna do Béu com sua área territorial de 3012 km2, é superior aos municípios de:
Buengas, Bungo, Mucaba, Negage, Puri, Songo e Uige, segundo dados (GEPE2003).
Também a comuna do Béu de todas as comunas do Município de Maquela do Zombo.

TURISMO

A comuna do Béu no Município de Maquela do Zombo, Província do Uíge, tem belezas naturais e inúmeros sítios históricos para visitar:

A arvore centenária, mais conhecida por "M'BIDI", localizada na vértice que liga a comuna de Sacandica a 82 km, comuna de Cuilo Futa a 64 k m e a sede municipal de Maquela do Zombo a 74 km.

  • A Misteriosa lagoa do rio VAMBA, a três horas de andamento, localizadas nas matas de ngunguti.
  • Pedra Mítica de Nzau Nganga, com marcas de: pé humano, pé de cão e nyendu o porta produto de campo; localizada nas margens do rio Sassa, a 8 km da sede comunal;
  • Pedra Mítica de Ndele com as mesmas marcas, localizada nas margens do rio Béu;
  • Antigo Aquartelamento de soldados das companhias dos Batalhões que se fixaram no Béu 1963-1975).
           Localização geográfica: Junto do Meridiano 15 30 com o paralelo 600.           Tipos de vegetação: Mosaico; floresta densa, ribeirinha muxito, periguineense, em                        aluviões, bosques e savana, zambeziaco-guneenses: Marquesia Berlinia, Daniellia. 

MISTERIOSA LAGOA "YANGA DI VAMBA", in video
 PEDRA MITICA "Tadi di NZau Nganga", in video


ESI "MBEWU" LUVWATI LAMBA, LU LAMBANGA, KALU VWATI TUNGA KO, LU TUNGANANGA"
Longi dia mfumu Ernersto Zakundomba. 



quinta-feira, 12 de junho de 2014

Pesquisa cientifica sobre Bambata ou Bazombo na RDC

PROVÍNCIA DE MBATA OU REINO DE MBATA

Sua localização, segundo historiadores, Mbata – ficava a Este, junto ao rio Kwango, não era bem uma província, era antes um reino que ficara sujeito ao rei do Congo voluntariamente. O Mani Mbata não era escolhido ou nomeado pelo rei. Esta responsabilidade pertencia à Kanda Nsaku, e dentro dessa família era o eleito pelo povo de Mbata. Mais tarde, aparece o clã Mpassi, (ki) a disputar esse privilégio ao clã Nsaku (ki). A província de Mbata tinha um grande exercito para se defender contras os jagas que eram povos vizinhos aguerridos.


"Os Zombo (hoje separados entre Mbata e Zombo, mas antigamente eram todos Besi -Mbata, e os Zombo eram da linhagens de Mani Mbata) são os Kôngo, falando das dimensões territoriais, sociológicas/ antropológicas... Mesmo quando surgiram as confusões nos séculos XVII, quando foi criado uma pseudo-capital em Mbata (Zombo) naquela altura das tendências balcanizadoras. Depois da morte do nacionalista Vit'a Nkanga em 1665, Kôngo passou a ter três capitais."
( Os Bambata ou Bazombo, são bakongo. Publicado por Muana Damba, História do Reino do Kongo, Patrício Batsikama )



No passado fim de semana, dia 07 de Junho de 2014 o grupo de pesquisas cientificas sobre Zombo, constituído por Professor Universitário da Universidade Agostinho Neto, Vuvu Manzambi Fernando, Professor Universitário no ISCED-Uige, Disengomoka Sebastião Alexandre, João Daniel, ajudante do antropólogo, Vuvu Manzambi e Belo de Sousa, ajudante do Psicólogo, Disengomoka Sebastião Alexandre, deslocou-se a República Democrática do Congo, (RDC), para trabalho de campo no domínio da tradição oral, na antiga Província do Reino do Congo, de Mbata, entre os dias 07 e 09 de Junho de 2014.




O turismo que transportou os investigadores de Angola a RDC, Kimpangu.
Durante os dias de trabalho de campo, a equipe hospedou-se na missão católica de Kimpangu.


Nessa pesquisa cientifica no domínio da tradição oral, sobre o surgimento da antiga província de Mbata no reino do Congo, os pesquisadores obtiveram respostas sobre varias questões:


1. A chegada dos primeiros kikongos na região de antiga província do reino do Congo, de Mbata;
2- quem encontraram no terreno;
3 - Os primeiros chefes que dirigiram a região;
4 - A ordem das sucessões;
5. Actuais clãns na região;




Para confirmar os dados publicados por Professor Patrício Batsikama, em seu artigo sobre História do Reino do Congo, no site do Muana Damba, durante o trabalho de campo em Kimpangu e Mbata registou-se o seguinte:




- Após primeiras impressões em kikongo, com o Administrador de Kimpangu, foi passada na lingua kikongo, uma carta de recomendação, que permitiu os pesquisadores, realizarem seu trabalho de campo no domínio da tradição oral com os anciãos de actual Mbanza Mbata;



                                                       Administrador de Kimpangu







Antropólogo Vuvu Manzambi Fernando, Psicólogo Disengomoka Sebastião Alexandre, Responsável da policia local de Mbata e o Belo de Sousa, Jornalista de ANGOP-Uíge e ajudante do Antropólogo entrevistando. 


- João Afonso - sobeta do município do Zombo, que acompanhou a equipe ao Kimpangu é familiar do responsável responsável da policia de Londe em Mbanza Mbata; 



Os investigadores foram acompanhado de Kimpangu ao Mbanza Mbata, por Fu kia Vata Jean (Responsável dos serviços de emigração em Kimpangu), que também falava kikongo;


Nesse jango as entrevistas com nossos irmãos foram realizadas somente na língua kikongo;




A equipe visitou também a aldeia Tambi, onde encontra-se marcada sobre uma pedra pata de pé humana.



Após respeitáveis formalidades de Nkuwo, saudação bakongo, no momento da identificação dos clãs actuais naquela localidade, cada um dos membros do grupo de pesquisadores, encontrou seu familiar matrilinear do kanda e patrilinear (kise)
Também pelos natos de Mbata, não é frequente o uso da lingua lingala do congo democrático, a não ser na escola e serviço Mbata.







Os cinco (5) motoqueiros que transportaram os investigadores ao Mbata, cerca de 18 km de Kimpangu, falavam somente kikongo e as irmãs da missão catolica de Kimpangu, que nos reservaram seu abrigo, também. 






                            Minutos antes da chegada ao Mbanza Mbata Londe



Momento de regresso e o "almoço de kikwanga com sardinha" junto das margens do rio Luidi, que nasce no municipio do Zombo.


                                            Ponte sobre o rio Luidi


No final dos trabalhos, um congolês democrático de Mbanza Mbata Londe, perguntou, então porque existem desentendimentos entre nós e vós na fronteira, sendo mesma a cultura?.

Percebe-se, que essas famílias ficaram separadas politicamente, desde a Conferencia de Berlim de 1885, que delimitou o congo, dividindo famílias, uns para Congo Português, outros para o Congo Belga e Congo Francês, mas até hoje, continuam unidos culturalmente pela língua de ntotela, hábitos e costumes.




                                                 Regresso da equipe

João Daniel e Belo de Sousa


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

LUSANSU LWA NSI ETO MBEU

Lumbu kia unu kiavawlwa mu vovela lusansu yovo Kinkulu kia Nsi eto Angola

Kwa'yeto esi Mbeu diaka, diawete vo tuyantika vovela oma ma lusansu lwa nsi eto va kiaki fulu (Sangangunga-Internet), mpasi  twayindulanga konso ntangu kana kweyi atuk'akulu eto, tuzayanga oma mabwidi kala ku nsi eto.

1. A nossa origem- kweyi atuka akulu eto;
2. O nosso passado, Kinkulu kia nsi'eto;
3. O presente Kadilu kietu mu ntangwa yayi
4. O futuro- Zingu ki'eto ku n'twala tukwendanga
katuvilakananga ko e kinkulu kia nsi'eto, kadi ambuta zeto vo ntambi zampa.

Se twazayi kana "Kinkulu kia nsi eto":
Kinkulu kia Nsi’eto Mbeu i nki?

Kinkulu kia nsi i nsas’a mambu mabwa muna nsi’eto muna kolo kiavioka.
Ambuta zeto avovanga vo:”Nsi yankulu, ntambi zampa.”

Mu tangwa yakedi Enkizi ku Maquela, mu ngonda nana,lumbu kiantete, Soba watelameswa kavovela oma ma lusansu lwa Zombo ( Kibokolo, Mbeu, Sakandika ye Kuilu Futa), edi kayika vo:

Na Mbeu, Na Kuilu Futa ye Na Sakandika, akitinu akala. Ku Mbanza Zombo, ikwau kukalanga, efulu ayadisilwanga, diodi kaziku ko. Ambuta zeto, vo: Mbeu nkumbu Mbongi, nkumbu vata ye nkumbu nkoko, ka nkumbu muntu ko.Diau dimosi ye Kuilu.

Edi dinzole: Sakandika mu ntama dikalanga ku Kimbele, diayiza ku Zombo, mu mvu 1949.
Ambuta zeto edi akuzayisanga diaka, ku Zombo ka kuakala ntinu ko.


NTUKA KONGO DIA MBANGALA NZUNDU TADI

Ambuta zeto vo: akulu’eto atuka mu Kongo dia Mbangala Nzundu Tadi (Kongo), atomboka Nkusu ye Mafinda y’oku Zombo yi Mbata.

NKIA NTANGU MABWA MAMBU MOMO?

Kolo katuzeye ko kadi akulu eto kabazaya soneka ko yo tanga. Mu masono mankulu oma tutanganga vo:

Mu tezo kia mvu 1700  - Atinu wole kaka banwaninanga kimfumu

1.Don Pedro IV (ku Bangu, miongo mia Nkanda)
2.Don Zwau (ku Kongo dia Lemba)

Zazi ye Mfumu za zunga ya nene mu kina kolo:

1. Mani Soyo;
2. Mani Mbamba;
3. Mbata;
4. Mbanza Mpangu;
5. Duki dia Mbanza Nsundi;
6. Mfumu a nsi a Nsoso;
7.Mfumu a nsi a Wandu

Don Pedro IV ku Bangu mu miongo mia Nkanda. ye Don Zwau ku Kongo dia Lemba. Muna tandu kina batata ba Kapusini besia ngolo mu manisa mvita zina ye kutakesa nsi a Kongo muna luyalu lumosi. I dianu bazieta muna nsi zeto zawonso, bayenda kwa konso mfumu a zunga kianene: kwa Mani Soyo;kwa Mani Mbamba, kwa mfumu a Mbata ye Mbanza Mpangu; kwa duki dia mbanza Nsundi;kwa mfumu ansi a Nsoso ye Wandu.

Ku NKusu ma Mfinda, ikwau ku kala Vula , dia batata Kapusinu


1. Marcellin d'Atri
2. Luka de Caltanisette
Tuka vula diau kuna mbanza Nkusu batata Marcellin d'Atri ye tata Luka de Caltanisette bayenda kuna mbanza Zombo ye mbanza Nzolo.I bosi baleka kuna Kimpangu (mission), ye batomboka kuna Mbanza Mbata.Bele wana mfumu zizole zakala nwanina kimfumu:umosi, mwisi ki Nsaku Lau, wasauka muna simu dia nzadi Inkisi mu simu a Ngidinga, umosi nkumbu andi Don Mikael, mwisi ki Ngoma Mpasi, wavola zunga kia Mbanza Mbata mu zunga kia Ki mpangu.

Ne Nsundi wanwana vita ye Mpangu yo Mbata.Vita dibwidi e kuma bavene kwa mbwa nkumbu a mfumu a Mbanza Nsundi: Ne Kiangala.Ne Kiangala Na Nsundi nkwa mpu makumatatu zikondwa tatu wavola nsi, wayiza yala mu Kinkenze a Nzinga kuna Mbanza Nsundi (Na Luiva). Una kayala kuna kimbazi a nkanu, ne Kiangala wabakisa mpaku kwa Bazombo ye konso muntu uvioka vo utuka ku Mpumbu (Kinshasa).

NTUKA NSI NA ZOMBO

Muna kia mvita za kipala ye maka mambu, o makanda yantika katuka nsi Na Zombo ye sauka mu simu nzadi yo tunga ku Mbanza Mbungu.

Ambuta zeto kabazayididi diaka ko nkana nki ikuma ki diambu dia vaikisa kindu zangolo, makanda mayiza mwangana diaka konso wantu ye yau nzila. 

Nkindu ngolo yi nkwenya yabwa ku Mbungu, o makanda se ma mwangana diaka. Owaka asala kuna ndambu za Nsamba, ankaka akulumuka yo vava fulu ya mbote muna zi mfinda, (mabasi) ankaka alwaka na te kuna (Nkondo) Kuilu Futa yo yaka fulu ku simu di nzadi.Yayi i ntungwa atunganga mu mabasi.

Kolo diaka kia vioka, ankaka akatuka (Nkondo) Kuilu Futa ayiza tungi ku mabasi ma esi mbeu, ibosi ankaka diaka akatuka Mbeu ayenda tungi ku ma mabasi ma Kuilu Futa, ankaka avutuka ku ntoto Na Zombo. Avo i wana Kamadisu, akatuka ku Mbeu ayenda sumika vata dia ki Kimayala kuna (Nkondo) Kuilu Futa.


MINDELE MI NSUMIKA MBONGI MBEU

Lusansu lu nsumikinu n’sanda Mbongi Mbeu.

(Mindele mitwidi Mbongi Mbeu)

Mundele ulwaka ku zunga yeto mu tezo kia 1900
Mbongi ntete ya masoda ikalanga  va Kimpemba, ibosi atomboka ye tunga nzo ntete. 



(Homens que fundaram o Posto Béu no Concelho Administrativo do Zombo)

1. Sr. Teles (sio ntela);
2. Fernando (que iniciou o recenseamento, escolheu as primeiras autoridades tradicionais, sobas e cipaios nas aldeias primitivas (mabasi)
3. Pereira;

SEGUIRAM-SE OUTROS COMO:

Martins;
Carvalho (alcunhado de matu n’fundi, porque parecia-lhes que ouvia pouco);
Couceiro;
Barbosa;
Antonio;
Cunha (Secunio se nkuni);
owaka diaka.

Nkindu na Mwika ku Nkondo (Kuilu Futa)
VATA Kimpemba Nkosi

Ibosi vava esi (Nkondo) Kuilu Futa anwene nkindu yo mindele, dibwidi kuma, kadi esi (Nkondo) Kuilu Futa akusa mundele nkula. Vava Kapitau Mareiros, kuna Zombo, kawa mo, wakatuka Zombo, yo masoda mandi, walutila ku Mbeu, mu nzila P'elo yo kwenda nwana yo esi (Nkondo) Kuilu Futa. Anwana ndwana ngolo i kuna kavondelwa soba “Kamwika”, wayoka mavata mau yo zenga matu ma wantu.

Kapitau Mareiros, u vwandanga ku Zombo, walwaka ku (Nkondo) Kuilu Futa yo n'lunga miandi mia matu m'andombe kavondanga. Avo vondele ibosi, u kwazenga matu kayanika mo muna yaka ya nzo a’ndi ku Zombo.

I kiau kiaki kuma ndonga wantu akatukila (Nkondo) Kuilu Futa yo kwenda tunga ku Mbeu, yo wau. Akaka a katuka (Nkondo) Kuilu Futa muna ntangu mambu mambi masakidi, ankaka diaka akatuka )Nkondo) Kuilu Futa yo kwenda vwanda ku Mbeu. Owaka esi (Nkondo) Kuilu ayenda tunga ku (Ki Nkosi) Bwengas.

Vo i ”Kamalomba” i soba watambula mundele ntete ku (Nkondo) Kuilu Futa.

Ibpsi wantu a nkak'a tuka Sakandika, mukuma kia nkindu zasaka, ikuma esi (Kisaka) Kingundu, asobela nkumbu se Kingundu akatwidi (Kisaka) kadi mundele kayindula vo awu anwana awu
Yeto oko Mbeu, katu nwana kweto konso nkindu ko.

Kadi nsi’eto ya ntama. Tuka ntama ‘nsi’eto yazayakana ye mambu mayingi mabwa muna nsi’eto ka masonekwa ko kadi ambuta zeto kazaya sono ko. Ambuta zeto a kiaki tandu mambu mayingi avilakana ma lusansu lwa nsi’eto Mbeu, ekuma kamasonekwa ko, ye mpe ekolo se kingi kiaviokele kala.

Idina: tu wanga kwa mbuta zeto vo ku ” Mbungu” ndambu za Nsamba i kwau i kwa mwanganena diaka makanda mu simu nzadi, yo tunga muna mabasi, mu zi mfinda.

I dina diawete zaya lusansu lwa nsi’eto Mbeu.

I Wantu avita muna nsi’eto.
Nzanza ye mfinda za mpamba zakala ko.

Kanda dia ntete, tuzeye, dialutila muna nsi’eto (zunga ki’eto) “Ayaka” ayaka mpunza ye mbele, mu tangwa ayingwa muna Mbaza Mbata mu tezo kia 1568.

Kuma kadi, mu ntangwa mbuta akatukidi mabasi yo kwiza nsumiki mavata omu lula Mbeu- (Nkondo) Kuilu Futa (1933) awana yaka lekwa ya kanda dia ntente ku zunga yeto mu Kingundu, fulu kia badi.Ambuta zeto abakisa vo Ayaka, alutila ku zunga yeto mpe, mu ntangwa ayingwa ku Mbata , ye kwenda ku Kuangu.
Akuluntu abandulanga mambu, yi abandula mo vo vata dia ayaka dikala vo, lualu ilunsasu ngwidi ngwidi kwa mbuta zeto atunga zunga kia mavata meto ku Kingundu.


Ambuta zeto akatulwa mu mabasi kwa mundele mu mvu 1932/3

Owunu kiaki kia vovela mambu ma lusansu lu nsi eto Mbeu, tuvovela una wasumikinu mbongi Mbeu ye N,sanda Kimbala.

N’tu mia mbuta  mitombokele ku lula ntuka mabasi,mitunga vata diyikilwangu vo Kimbala:

1.    Kambala, kanda di Mpemba yi Mpata velele Kivelela mavata ma nkosu;
2.    Kabuka;
3.    Kamwila;
4.    Mpanzo Nsalela;
5.    Kanzila;
6.    Kanuanda
7.    Katumba;
8.    Kabunga;

9.    Kabwengu.

1.    Mpanzu Kikabama, kanda Mpemba yi Mpata Velele Kivelele, mutu mavata makosu;
2.    Ndombasi Dikonda, kanda Kimambu;
3.    Simão Kiala ki Mayungi,kanda Mpemba yi Mpata Velele Kivelele
4.    Samuele Luvumbu Lu Mpanzu, kanda Mazungu Ma Nkwati yi Nkakala Nkwati;
5.    Pedro Mpindi, Kanda ki Makuku, kise Mpemba yi Mpata Velele Kivelele
6.    Samuele Nkololo (Kanda ki Makuku, kise Mpemba yi Mpata Velele Kivelele)
7.    Manuel Mbumba,kanda Kinkenga mwana Kimambu
8.    Filipe Mpaka , kanda Mpemba yi Mpata
9.    Bernardo Mfumvu, kanda Kongu di Nza
10.João Nsimundele, kanda Mpemba yi Mpata Velele Kivelele
11.Migiele Kembwela , kanda
12.Samuele Tungu Dinzengi, kanda nkutu ngongu Kabala Ngongu
13.João Kamwenama, kanda Mpemba Mpata
14.Antonio Mvesa, kanda Mpemba yi Mpata
15.Kazua, kanda Kimakuku
16.Kiala ki Mfusu, kanda 


Mama i mambu ya baka kwa mbangi za nsuka asumika mavata meto.

I Dina wana kazeye lusansu lwetu ko, ayuvulanga kwa mbuta zeto, twina awu. Ye mpe lusansu lweto lusonamene kala mu nkanda ye muna vídeo.

N'kumbu zingi tuwanga kiuvu kiokio. Diambu akutuzayisanga ambuta zeto edi vo: akulu atuka ku Kongo dia Mbangala Nundu Tadi (Kongo), ntomboka ku Nkusu ye Mafinda , Nkama Ntambu, lwaka ku Zombo,sawuka nzadi,tunga ku “Mbungu” ndambu za Nsamba-Nlangu,ikwau atunganga, awonsono akala mu simu di nzadi.Makanda ma nkaka kasawuka nzadi ko, nzila nkaka akotela mu lwaka ku Mbungu.

Makanda mankaka ku Mbeu ka sawuka nzadi ko, asaukila Nkama Ntambu ibosi ayenda tunga ku ntandu Uau (nkoko).

Kwa mbuta zeto, wana awutukila mu mabasi oma ngwidi vo:

Mbeu, nkumbu vata, nkumbu nkoko, nkumbu mbongi.
Kamantufu kanda diandi Makanga, i yandi mbuta wayenda nata mundele ntente ku nsi’eto.
Ye Dina mbongi yabokelwangwa vo mbongi Mantufu. Ku se ntu, nsiku luyalu wu vaika,mu soba nkumbu za wantu (1946) yo sima nkumbu za nkaka, i kiau ekuma avanina kumbu “mbongi Mbeu” nkumbu nkoko.

Vava nyuvwidi kana ki ikuma Mfumu Mantufu kakotesela mundele ku Mbeu, ambuta vo:

Ntatani zakala va kati kwa mbuta zeto, Kamantufu,Katoko (ku Mpombo) ye waka ambuta.Ibosi soba Mantufu wa yeleswa mu nzenga azenga mambu ambuta, yandi wabaka makasi ye vova vo: wau vo kalunguididi ko, ngiele sawula mpe mundele ku Zombo keza vwanda mpe kwaku zunga kieto.

Ka Mantufu, mosi ki Makanga, wayenda ku Zombo, sawula mundele ku zunga ki eto.
Mundele wanatwa tuka Zombo i oku zunga kia nsi’eto Mbeu.

Mantufu i yandi yi soba di ntete usolwa ku mundele.
Vava kafwidi mfumu Mantufu, Kamamosi ko wavinga va fulu.


Va kiaki fulu ku voka di Senga, ikalanga nzo mfumu Mantufu.


Vakiaki fulu kaziama mfumu Mantufu, ku voka di Senga.



Mfoko nkunku kia ntete (parte1), lumbu yakwiza ibosi se twavovela diaka nkota mundele, mpaika mabasi, n'zibula nzila zau tatu, toloko, lukoto, tonga,masoba ma ntete, sipayi za ntete, makabu ma ntete, nkota mambu ma Nzambi Missioni yi Mpelo, yo maka mabu ma lusansu lweto.
Ibosi twasasila mo muna ndinga mputulukezo.

Kingana ki'eto kia Matoko ye Ambuta."Dina toko wasweka n'kulu andi ku mfinda,konso diambu kamwenanga mpasi mu zaya. wuyendanga kisweki kuna mfinda yo yuvula kwa n'kulu, muna kunsasila." Ambuta zeto,twasweka mu zi mfinda atusasidi olusansu lweto!.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

DIARIO DE NOTICIAS SOBRE 1ª Edição das Festas do Municipio de Maquela do Zombo - 1º de Agosto



Com um atraso de uma hora, foi depositada a coroa de flores no túmulo do Soldado Desconhecido, por Sua Excelência, Benji Henrique Moco, Administrador Municipal, na presença de Administradores comunais e autoridades tradicionais das quatro comunas.












únicas imagens registadas no momento, pela ausência dos órgãos de comunicação televisiva e escrita



DECORREU NO CINE CLUBE O CULTO ECUMENICO COM A SEGUINTE PROGRAMAÇÃO

Municipio de Maquela do Zombo, 1 de Agosto de 2013


1. entrada solene dos pastores, autoridades governamentais
e tradicionais, com a entoação do hino da  Banda tocoista
2. invocação pelo Pastor Damião
3. Hino geral nº 687 pelo Pastor Makieleka Fabião
4. Breve oração pelo Pastor Bravo Cassule da Rosa
5. Apresentação do corpo da mesa do Presidium pelo 
Pastor José Cuco da Silva


Momento1 de entoação de coros

a) Ntangwa Yisu AD
b) Nova Apostólica
c) IEBA

6. Leitura biblica - Deuteronomio 28:1-4, pelo Pastor 
Daniel Kulueke

a) Sermão pelo Sr Padre Mariano Rampazzo

7. Momento2 de entoação do coro

a) Exercito de Salvação

8. Intervenção de Sua Excelencia o Administrador Municipal

9. Encerramento





Mesa de presidium do culto ecumenico









Fim do culto ecumenico



GRUPO MUSICO CULTURAL DO BÉU

Denominação: NFUKIYOKA YOKA NTIMA DE (Garrafa Branca o Fogo das Montanhas).
(Significado: o desejo ardente de alguém que luta para desenvolver região, mas que os inimigos do alheio, o desejam morte imediata).

Com sede: Aldeia Kimadisu


Responsáveis: 

1. Vunda Daniel (GARRAFA BRANCA FOGO DAS MONTANHAS);
2.                              (NEGRO MAU - CANTOR);
3. Ndonga Pedro (DJA FRANCO) – Violista;
4. David André (O BARACK OBAMA);
5. Memba (Tamborista);
6. Simão Augusto ( Cantor e tamboristas);


Breve histórico
O Grupo surgiu em 2 de Setembro de 2009, sua 1ª actuação aconteceu na sede comunal – 2009 num dos dias de mercado.
Na época de Sokolove (2010), ex Administrador do Zombo, o grupo actuou pela primeira vez, na sede do município. O grupo toca musica e pratica também artes cénicas (teatro), mas infelizmente com instrumentos rudimentares, eles precisam de tudo a partir de indumentários e instrumentos. Por falta de apoios, muitos abandonara o grupo. 
Pensamos que é a altura de todos nós os apoiar, por forma de evitar-se seu desaparecimento.
Sua presença às festividades do Município de Maquela do Zombo, foi patrocinada pela direcção da ADI-BÉU, Associação para o Desenvolvimento Integral do Béu.
Encontram-se alojados pela Administração na escola nº.3, que se localiza, na principal que liga a administração municipal. A partir das 17h00, iniciaram seus ensaios preparativos. Embora o programa comemorativo não esteja muito clara quanto a exibição de grupos músicos, tudo está sendo feito, para que nossos jovens apresentem o que prepararam às festividades do nosso município.




Vunda Daniel (Garrafa Branca o Fogo das Montanhas)



Você acha que eles devem continuar tocando com esses pratos de bateria? Qual será a sua contribuição em apoio aos nossos jovens músicos, para o desenvolvimento do nosso grupo musico cultural? Eles precisam de tudo, apartir de indumentarios, instrumentos musicais etc.


Continuam chegando a sede municipal de Maquela do Zombo, convidados, nativos e amigos, empresários que desejam investirem no município.


O lançamento de Fogo de artificio, previsto para 00h00 do dia 1, aconteceu às 22h00.



Infelizmente, continua sendo muito notória a ausência de Orgãos de comunicação televisiva e escrita.


PARTIDA DE TORNEIO DE FUTEBOL

A partida de torneio de futebol, prevista pelas 15h00, que decorreu no campo 4, localizado nas 30 residências, teve como resultado:

KABUSCORP -  1
S.FRANCISCO   0

O jogo decorreu no campo 4, próximo das 30 residencias.



Município de Maquela do Zombo, 1 de Agosto de 2013.


Pedra do lendario Beuense " Nzau Ngangu"

Segundo esses mais velhos e outros nascidos nas aldeias primitivas "mabasi" às marcas sobre às pedras que erroneament...